A infertilidade é uma condição física que atinge tanto os homens quanto as mulheres, gerando dificuldade para se ter filhos. De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2023, cerca de 17,5% da população adulta sofre de infertilidade. Este percentual indica que 1 em cada 6 pessoas em todo o mundo possui o diagnóstico. No Brasil, a dificuldade para se ter filhos atinge mais de 8 milhões de brasileiros.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como casais inférteis, aqueles que não usam métodos contraceptivos durante 12 meses e não conseguem engravidar. Para as mulheres acima dos 35 anos, é recomendada avaliação com seis meses de tentativas sem sucesso.
Após esse período, a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) orienta que o casal busque médico especialista na área de reprodução assistida para uma maior investigação e confirmação do diagnóstico. Atualmente, é estimado que cerca de 35% dos casos de infertilidade estão relacionados à mulher, cerca de 35% estão relacionados ao homem, 20% a ambos e 10% são provocados por causas desconhecidas.
Na visão espiritual, a infertilidade é um chamado espiritual. O chamado espiritual da tentante perpassa sempre por um revisitar da própria consciência, o que é bem diferente do que recair para um juízo de valor torturante, a partir de um julgamento recheado de acusações e culpas, lugar muitas vezes direcionado pela mentalidade distorcida que ainda habita a Terra. Uma consciência expandida busca sempre o caminho do amor, jamais se esqueça disso.
Existem várias causas para a infertilidade, podendo atingir de forma individual o homem ou a mulher, como também ambos.
Entre as causas comuns de infertilidade feminina, podemos destacar:
Quais as causas mais comuns de infertilidade masculina?
Neste sentido, ressaltamos que a infertilidade pode acontecer tanto com o homem quanto a mulher, formando um casal. Neste caso, chamamos de infertilidade conjugal. Por ser uma doença multifatorial, a infertilidade precisa ser investigada com profundidade por especialistas na área de reprodução humana.
O sintoma de infertilidade que mais leva mulheres e homens ao médico é a dificuldade em ter filhos após um período de pelo menos um ano, tendo relações sexuais no período fértil e sem uso de contraceptivos.
Também é considerada infertilidade quando a mulher não consegue manter a gestação até o final. As perdas gestacionais demonstram que há dificuldade em gestar o feto até a sua completa formação, o que exige uma investigação médica mais profunda.
Apesar de algumas pessoas utilizaram os termos infertilidade e esterilidade como sinônimos, eles não possuem o mesmo significado. Infertilidade é a dificuldade em ter filhos e a esterilidade é a incapacidade de ter um bebê nos braços.
Sim. Com o avanço da medicina e os tratamentos de alta complexidade, a infertilidade vem sendo superada por milhares de casais em todo o mundo. O importante é buscar uma rede médica de confiança e atenta aos estudos científicos de maior adesão no cenário médico.
Hoje, os casais inférteis contam com algumas técnicas para realizarem o sonho de ter filhos, como coito programado, inseminação artificial e a fertilização in vitro, o tratamento mais avançado na contemporaneidade, o que não era possível há 50 anos. A técnica consiste em fecundar o óvulo e o espermatozoide em laboratório e, após a formação de embrião, realizar a sua transferência para o útero.
A fertilização in vitro surgiu na Inglaterra em 1978, quando nasceu o primeiro bebê de proveta, uma menina chamada Louise Brown. A técnica foi realizada pelos médicos Patrick Steptoe e Robert Edwards. O primeiro bebê de proveta no Brasil nasceu em 1984, também considerado o primeiro em toda América Latina.
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No País, a fertilização in vitro cresceu 168% nos últimos 7 anos. Segundo o Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atualmente, são realizados cerca de 36 mil tratamentos por ano no país, sendo que cerca de 30% do número de procedimentos resulta em bebês. Isso equivale a, aproximadamente, 10 mil crianças geradas por FIV, por ano.
Há quase 50 anos, muitas tentantes só recebiam como caminho possível para a realização do sonho da maternidade a adoção de crianças que foram abandonadas por seus pais biológicos. Hoje, as mulheres inférteis encontram possibilidades de gestar com o auxílio da ciência. A depender do caso, elas podem se submeter ao coito programado, quando há um acompanhamento do ciclo menstrual e indução de ovulação por meio de medicamentos; inseminação artificial, quando uma amostra de sêmen é selecionada em laboratório e inserida no interior do útero ou a fertilização in vitro, o tratamento mais avançado e também o de maior custo.
No Brasil, cada tentativa gira em torno de R$ 25 a 60 mil, dependendo do diagnóstico dos pacientes. Apesar da taxa animadora de resultados positivos, nenhuma das técnicas garantem que o tratamento dará certo. Alguns casais chegam a fazer sete, oito, nove tentativas para enxergarem as duas listras nos exames de gravidez.
Não é pecado ser infértil, porque se trata de uma condição de saúde, muitas vezes, geradas no mundo espiritual. A infertilidade é uma convocação para a chegada de novos seres na Terra.
A infertilidade surge na jornada terrena como incentivo para lapidação do ser na Terra, de forma que a tentante repense as suas escolhas e as suas prioridades.
A espera do bebê é uma grande oportunidade para se tornar uma mãe ainda melhor. Existe um propósito espiritual que auxiliará a mãe e o bebê em sua relação terrena.
Deus resolve a infertilidade, por meio da sua misericórdia infinita. Ele capacitou a medicina terrena para facilitar a cura da doença com técnicas e tratamentos avançados. Só Deus faz o coração bater.
A infertilidade é uma oportunidade de crescimento espiritual e nada tem a ver com rejeição divina. Faz parte de um convite amoroso da vida para que a tentante se prepare para uma maternidade espiritualizada.
Sim. A ciência trouxe um campo com outras possibilidades para o gestar, permitindo a constituição de famílias plurais, um conceito contemporâneo e que cresce no âmbito do direito. Casais homoafetivos, mulheres que não ovulam, homens que não possuem espermatozoides, mulheres que sonham em ser mães sem parceiros ou parceiras, mulheres que não possuem úteros e recorrem a barriga solidária. Com a fertilização in vitro, a família tradicional das antigas novelas começa a dividir espaço com novas configurações familiares, colocando em xeque crenças históricas, ancoradas na bíblia.
A espiritualidade pode ajudar na fertilização in vitro (FIV), uma vez que só Deus faz o coração bater. Desta forma, é importante a tentante fazer práticas espirituais durante as etapas do tratamento, facilitando o seu positivo.
A ciência é a responsável por cuidar de toda a parte física para que o embrião seja formado de forma saudável, enquanto a fé é uma linguagem espiritual que auxiliará em todas as etapas do tratamento com consciência, leveza e foco no amor.
Apesar de toda validação científica, a técnica é refutada por grande parte da população, seja a própria paciente ou seus familiares, leigos no assunto ou representantes de algumas religiões. O desconforto em relação ao nascimento de bebês via FIV normalmente parte de uma fundamentação religiosa. Alguns dizem que os médicos querem brincar de Deus, outros acreditam que os bebês de fertilização in vitro são artificiais, fruto de médicos mercenários e, há ainda, quem diga que a FIV não é de Deus. Nesse cenário, crenças históricas se entrelaçam no contexto do nascimento, perpassando pelo discurso de autoridade da religião.
No livro sagrado de maior representatividade no Ocidente, a bíblia, há inúmeras passagens de mulheres que eram consideradas inférteis, como Sara, Rebeca, Raquel, Isabel e que conseguiram ter filhos, alguns deles esplendorosos, como o profeta Samuel, filho de Ana, a mulher humilhada pela fértil Penina, e que conseguiu a sua benção após clamar ao Senhor.
Essa história é uma inspiração diária para mulheres que possuem dificuldades para ter filhos dois mil anos após o nascimento de Cristo. No universo da maternidade, essas mulheres são chamadas de tentantes. Muitas delas, possuem crenças religiosas sobre a esterilidade ancoradas no que a bíblia diz sobre esse problema. A mulher fértil era vista como uma benção, enquanto a mulher estéril tida como amaldiçoada. Ela era rejeitada, considerada uma árvore seca. Apesar de todos esses anos, esse discurso ainda persiste no inconsciente coletivo atual, gerando bastante sofrimento para quem recebe o diagnóstico de infertilidade.
As tentantes costumam ouvir que a fertilização in vitro não é de Deus; que para ser de Deus precisa haver relação carnal e amorosa entre o casal e que se elas possuem essa dificuldade é porque Deus não quer que elas tenham filhos. Dizem, ainda, que a FIV é um procedimento meramente técnico, sem condução crística, e que existe vida nos embriões excedentes que foram congelados. Ao serem descartados, há morte, uma espécie de aborto causado pelo casal que não deseja realizar novas transferências embrionárias, normalmente, por já terem conseguido engravidar na tentativa anterior.
Ao acolherem esses discursos recheados de culpa, muitas delas, desistem do sonho de ser mãe ou se envergonham por terem concebido via tratamento FIV. Em alguns casos, há ainda o uso de material genético de outras pessoas (óvulos, sêmen ou embrião doado). A influência religiosa no campo da infertilidade pode ser, muitas vezes, torturante para quem recebe o diagnóstico de esterilidade.
Os católicos são contra a fertilização in vitro, doação de embriões, congelamento de óvulos, congelamento de embriões e doação de sêmen/óvulos. No Catecismo, documento assinado por João Paulo II em 1992, os católicos dizem que “aquelas que não conseguirem de forma espontânea, devem partir para adoção, maternar outros seres sem vínculos, além de “unir-se-ão à Cruz do Senhor”.
Segundo o Catecismo, documento publicado em 1992, pelo Papa João Paulo II, a procriação feita fora do corpo da mulher é imoral, além de ressaltar que “a procriação é moralmente privada de sua perfeição própria quando não é querida como o fruto do ato conjugal, isto é, do gesto específico da união dos esposos… Somente o respeito ao vínculo que existe entre os significados do ato conjugal e o respeito pela unidade do ser humano permite uma procriação de acordo com a dignidade da pessoa”.
O texto ainda sinaliza que as práticas de ovodoação, banco de sêmen e embriodoação são desonestas. “Estas técnicas lesam o direito da criança de nascer de um pai e uma mãe conhecidos dela e ligados entre si pelo casamento”.
O documento finaliza dizendo que o filho é um dom e não algo devido. Aquelas que não conseguirem de forma espontânea, devem partir para adoção, maternar outros seres sem vínculos, além de “unir-se-ão à Cruz do Senhor”.
Quanto aos embriões formados e excedidos, há uma preocupação com o descarte, como se fosse um aborto. Eles acreditam que cada embrião já é vida e que a seleção do embrião contraria o agir de Deus.
O espiritismo é a favor da reprodução assistida em todas as suas formas, uma vez que entendem que os laços espirituais independem do corpo que envolve o espírito.
O conceito de família atual, por exemplo, é bem diferente do que era proposto no século XIX. O Código Civil de 1916 dizia que a família era constituída apenas pelo casamento, totalmente influenciado pelo patriarcado.
A grande influência do Cristianismo incentivou que a família matrimonializada se tornasse a única reconhecida pelo Direito, perdurando por muito tempo. Em 1988, a Constituição Federal trouxe o reconhecimento da família monoparental.
Atualmente, o conceito que mais se adequa é o de famílias plurais. Por meio da simulação do ciclo reprodutivo via medicamentos e instrumentos de laboratório e com a doação de óvulos, espermatozóides e embriões e a barriga solidária, vários casais passaram a ter filhos sem a viabilidade tida como natural pelas religiões, envolvendo partilha de material genético, uma outra discussão que está cada vez mais intensa no âmbito jurídico.
A jornada da maternidade exige uma consciência espiritual das mamães, já que mexe com muitos aspectos emocionais. Por meio de práticas espirituais, as mamães poderão se manter mais centradas na sua maternidade amorosa com segurança, presença e amor incondicional.
A gestação é o principal ritual de boas-vindas do bebê que está chegando na Terra, então ela é vista como sagrada. Estar pronta para gestar é se entregar a esse momento de conexão com o bebê no ventre.
9 passos para você entender a sua jornada de infertilidade e se abrir para o seu maior sonho.
O nosso Protocolo Bendizer está dividido em um roteiro potente para a purificação espiritual da tentante, visando uma maior compreensão sobre a infertilidade e a sua vida na Terra.
Nosso intuito é disponibilizar para as mulheres que desejam ser mães o nosso passo a passo com meditações, instruções e informações pioneiras na área da infertilidade na visão espiritual. O que oferecemos é pioneiro e idealizado pela escritora e terapeuta, Gabriela Lacerda, desde 2012. Está tudo dentro e nada fora. Permita-se fazer o nosso caminho e transforme a sua vida para sempre.
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