O primeiro nascer do espírito não é quando ele sai do ventre, mas quando chega ao ventre. A gestação é o principal ritual de boas-vindas do bebê na Terra. Estar em conexão uterina é sentir a sombra e a luz da mãe de forma muito intensa, portanto, cada etapa do desenvolvimento físico está diretamente ligada ao desenvolvimento metafísico.

Dentro do ventre há o aprimoramento espiritual do bebê, por meio de sonhos, desligamento da parte física para instruções em sua comunidade astral de origem, muitas vezes, tendo como convidada a sua mãe em estado de sono. Não é à toa que as gestantes sentem tanta sonolência. O sono é um caminho de encontro direto entre mãe e filho no mundo espiritual.

A forma de concepção não altera a condução espiritual durante a gestação, sendo assim é importante ressaltar que a gravidez oriunda da FIV não é diferente da gestação espontânea.

Toda espécie de comparação retira a luz que há no nascer do espírito na Terra. As tentativas de estabelecer uma disputa nada mais é do que ignorância espiritual, porque a fonte que dá a vida é uma só.

Os cuidados terrenos do pré-natal são os mesmos ensinados nas universidades de medicina, por isso pedimos que tenham um comitê de saúde capacitado e humano, que não reduza a gestação a algo meramente técnico.

Para o bebê se movimentar no útero, ele possui substância divina. O mesmo ocorre em relação a tentar justificar as intercorrências e perdas gestacionais. Esse é um grande mistério. Nenhuma perspectiva será, de fato, fiel aos bastidores espirituais.

Recorremos sempre à lei do livre-arbítrio e sabemos que todos os seres podem fazer uso dela aqui e em outras dimensões. Nossos bebês também podem utilizá-la durante toda a gestação, seguindo na Terra ou recuando.

O bebê que partiu, independentemente do motivo, estará para sempre no coração da mãe que o acolheu, não importa o tempo de gestação.